Ninguém lê post grande, ou lê? Talvez a preguiça, ou o
simples fato de que não importa os "achismos" alheios. Mas eu sempre
leio quando vejo que alguém escreveu mesmo aquilo, um desabafo, um sentimento,
um pensamento romântico ou político. E é por isso que continuo com meus posts
grandes (que por sinal tinham desaparecido de uns tempos pra cá); há a
esperança de que tem leitores no facebook que não lêem apenas frases do estilo
"Um fato sobre mim: todo mundo é mais alto que eu", sim acabei de ler
isso agora na minha linha do tempo. Mas vamos ao que quero falar. Desde que
formei comecei a me permitir ler tudo que dava vontade, inclusive livros
religiosos e de auto ajuda como alguns classificam. Ler faz bem, desde que não
se tenha (pre)conceitos ou estereótipos do que seja leitura boa. Leitura boa é
tudo aquilo que nos faz bem, traz paz, renova o espírito e calma pra alma. E minha
última leitura foi "A graça da coisa" de Martha Medeiros, um tipo de
leitura cativante, cheio de crônicas do cotidiano, "bem o meu tipo",
sem o sentido pejorativo da frase. Aquelas situações que reparamos (ou melhor,
eu reparo) na rua, no trabalho, nos passeios, nas viagens, e até no estádio de
futebol. Detalhes da vida que nunca passam despercebidas por mim, nunquinha.
Tipo a moça que sentou ao meu lado para tomar um café no aeroporto, que é
Oficial de Náutica, e me contou um pouco do seu trabalho; ou a família que
voltava da Disney com duas crianças, que fizeram questão de
"ostentar" que vão todo ano. Ou ainda uma turma de amigos que não
deixavam o dorminhoco em paz no avião de jeito nenhum, fazendo cócegas na sua
orelha; e o bendito ainda acorda dizendo que os mosquitos não o deixavam
dormir, eu ri muito. Mas enfim, com uma mente descontínua, e com pensamentos
borbulhando de vontade de escrever, escrever de tudo, e ao mesmo tempo, eu
acabo de terminar minha leitura; mas quem não tem uma fase de "confusões
pensamentais", olha o neologismo me pegando... Acho que é hora de dormir e
esfriar os pensamentos mesmo. Afinal, hoje é sexta-feira! Mas pra não deixar de
citar um trecho do livro, e que melhor definiria meu estado de espírito
momentâneo: "Ler é o diálogo silencioso com nossos fantasmas. [...]
Escrever exorciza, invoca energia". Boa noite!
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